Limão é Saúde


Projeto Limão é Saúde - responsabilidade & cidadania
Responsabilidade e Cidadania
Projeto Limão é Saúde nasceu com um compromisso sócio-cultural, e seu primeiro impulso aconteceu a partir de uma pesquisa do IBGE, apresentada no final de 2004, informando que o povo brasileiro consumia (em 2003-2004) em média somente 1limão/mês, ou seja, 0,6 quilos/habitante/ano.
Esta média de consumo é muito baixa, principalmente se comparada ao consumo médio de limão em países mais desenvolvidos, como os europeus, onde este valor varia de 7 a 14 quilos/habitante/ano.
E mais, na época da super safra - dezembro a maio -, quando há um aumento da oferta e cai o valor/quilo desta fruta, não havia, até 2004, registro de aumento significativo do seu consumo. 
E é fácil perceber o quanto este índice de 0,6 kg "per capita" é baixo, pois se 1 pessoa consumir 1 limão/dia, ao final de 1 ano ela terá consumido 18 quilos de limão, ou seja, 30 vezes mais que a média nacional que é de 1 limão/mês.
Assim, quando sabemos que o limão brasileiro é um alimento de baixo custo, disponível ao longo de todo o ano e em todas as regiões do país, o Projeto Limão é Saúde surge a partir da certeza de que o baixo consumo de limão pelo povo brasileiro não é uma questão econômica, mas absolutamente cultural.
Portanto, o Projeto Limão é Saúde tem como propósito principal, trazer ao povo brasileiro mais informação e consciência sobre o elevado poder terapêutico que esta fruta representa, provocando assim um aumento fiel - porque consciente - de seu consumo. 
O segundo propósito do Projeto Limão é Saúde é de cunho ecológico e sócio-econômico. A cultura do limão é basicamente familiar, portanto aumentar o consumo do limão é o mesmo que aumentar a renda e qualidade de vida das famílias destes agricultores, sua fixação na terra. 
Com a baixa renda do produtor do limão, provocada principalmente pelo baixo consumo e valorização desta fruta; suas terras estão sendo arrendadas para culturas extensivas e destrutivas. Tais culturas, super mecanizadas, desertificam (ar, flora e fauna) as regiões deste plantio, empobrecem o solo e poluem todo o eco-sistema, como é o caso da cultura da cana-de-açúcar que está dizimando o eco-sistema de todo o interior de São Paulo, região de tradicional plantio de cítricos.
Assim, cabe a todos nós, fortalecermos este agricultor e sua qualidade de vida, para impedirmos o avanço destrutivo destas culturas antiecológicas. Ou seja, é responsabilidade de todos cuidarmos da nossa saúde, como também da saúde do planeta.
Enfim, de várias formas, todos saem ganhando: Limão é Saúde!